13 de dez. de 2015

"Good night, my love!"

Tentar descrever o amor em palavras seria muita presunção de minha parte. Não tenho a menor intenção de fazê-lo, mesmo porque não teria tal capacidade. Venho mais uma vez falar da unicidade do meu sentimento, que é algo que nunca realmente senti na vida, e que não consigo encontrar palavra para explicar, portanto banalizo frequentemente o uso do amor, que tem diversas formas: materno, fraterno, pelos filhos... mas quero falar do amor em sua plena forma, no encontro das almas em sintonia entre os casais.

amor
  1. 1.
    forte afeição por outra pessoa, nascida de laços de consanguinidade ou de relações sociais.
  2. 2.
    atração baseada no desejo sexual.


Mas não é assim tão simples, é? Essa simples definição de dicionário não condiz nem um pouco com a realidade. Desejo sexual? Muito. Forte afeição por outra pessoa? Com certeza. 

Mas e aquele calafrio que dá quando escuta a voz da pessoa? Ou a dor no coração que dá quando perdemos uma chamada e não conseguimos retornar? Ou a completa falta de sono e taquicardia ocasionada por uma simples mensagem? Ou apenas por saber que a pessoa está pensando em você?

Os sorrisos bobos que insistem em se formar com a mera menção ao seu nome ou por uma fotografia vista, ou por uma música qualquer que escutaram certa vez e reclamaram de ser muito ruim. O calor no coração quando abraçamos ou beijamos, ou as lágrimas derramadas por uma briga. O desejo desenfreado de consertar as coisas logo e entregarmos novamente nossos corações uns aos outros e fazer as pazes... ao telefone, por mensagem, conversando, o que quer que seja... mas logo. E selarmos enfim entregando também nossos corpos, para ao fim dormirmos em paz, nos braços um do outro.

Nada disso nos ajuda, no entanto, quando vem a decepção de um amor que nunca vai acontecer.

Mas esse sentimento é tão louco que por vezes esquecemos, e todas aquelas coisas boas voltam e somos capazes de sorrir de novo, porque a felicidade da pessoa é tão mais importante que qualquer relacionamento que poderíamos ou não ter.

E sentir que o amor é tão forte que é maior que si mesmo. É capaz de nos fazer feliz mesmo com o desamor, com o impedimento de estarmos juntos... ficar feliz pelo simples fato de um dia saber o que é amar. E não há nada no mundo que me faça querer tirar esse sentimento de mim.

Porque eu nunca soube o que é o amor... ouvia todos falando sobre ele, e declamarem suas maravilhas. Mas ninguém realmente entende até que o sinta. E ele é capaz de fazer loucuras na nossa mente, e pensar em toda uma vida em uma rota alternativa, onde tudo é possível e estaríamos juntos em Londres, Paris, Barcelona, não realmente importa... com seus filhos, que chamaríamos de nossos, selando cada fim de noite com um beijo e um "Boa noite, meu amor!"

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