30 de set. de 2012

I'm completely without me.

Não consigo mais ficar em casa. Porque ficar em casa é um lembrete constante do quão minha vida pessoal poderia ir para a lixeira e ficar por lá.

Incrível como a vida profissional encaminha melhor do que eu imaginava: termino a faculdade em dezembro, tô estagiando em uma empresa muito legal e com chances de efetivação, meu curso de inglês vai muito bem, obrigada.

Mas quando o assunto é pessoal, a coisa me complica... e muito. Não suporto ficar em casa e ser lembrada que a casa não é minha, estou em um processo de dependência dos meus amigos muito grande, minha família é um desastre e eu continuo fingindo que não me importo. MAS É CLARO QUE ME IMPORTO! Não é como se eu pudesse viver sozinho, ninguém pode... nem mesmo eu, com toda minha insensibilidade. Dói saber que da minha família, a única pessoa sempre presente é minha mãe...Todos os outros se foram, até meu pai.

Quanto aos meus amigos, não posso pedir tanto deles, eles têm suas vidas, embora eu não tenha a minha. E eu já quase não tenho amigos.

Tô me sentindo sozinha. Todo o tempo. Mesmo rodeada de gente.

E o mais estranho é que o que eu mais quero é estar sozinha. Longe de todas essas angústias que estou sentindo.

5 de ago. de 2012

It's all about broken hearts, isn't it?

22 de jun. de 2012


10 de jun. de 2012

almost perfect day

Last week I wrote this on my notebook:

"oh, how I wish his voice was the first to listen to the morning, that his smile was the first one I saw, that I could hug you right after waking up ... And I would be sure that would be a great day."

and then it all happened in one day ... and I miss that one day, it just was not perfect because my feelings for him are different from his feelings for me.

And now I am grateful to have my wish come true ... but oh, how I should have been more specific and how I wish every day could be like that.


3 de mai. de 2012

Me perguntaram hoje: "Como ele faz você se sentir?", e eu pude pensar em duas respostas, e as duas estavam certas:

-> Plenamente feliz.
-> Como se eu quisesse me matar a todo momento.

Porque, quando estou perto de você, é como se o tempo parasse, como se todos os meus erros nunca tivessem acontecido, como se eu me tornasse uma pessoa melhor. As batidas aceleradas do meu coração ao te ver, te tocar, te abraçar... não me deixam negar o quanto eu te amo, o quanto eu quero sua felicidade e quanto eu queria que você sentisse o mesmo por mim. Quando estou perto de você, esqueço todos os planos que fiz de te esquecer, quero lembrar de todas as palavras que você me disse e só quero ficar ali, o tempo todo, sem pensar no amanhã.

Mas esse sentimento só dura até eu chegar em casa e perceber que todo aquele momento só foi assim pra mim, que você não sente o mesmo que eu, que sou apenas mais uma.

Aí vem a segunda parte, aquela em que tudo o que eu quero é tirar todo esse sentimento de mim, toda essa dor de amor não-correspondido, quero parar de falar com você, parar de te ver e o quanto eu sou fraca por não conseguir resistir à ti. Lembro de todos os planos e viagens que já não quero fazer porque me lembram você. Me lembram o quanto eu estaria feliz e o quão vazio será sem ti. Eu lembro de todas as minúcias que não percebi enquanto estava perto e sinto ciúme por tanta bobagem e por coisas que não sei se devo ou não considerar bobagem. E tudo o que eu quero é não derramar mais lágrimas, não sentir mais essa dor, que me consome todos os dias. 

Tudo o que eu quero é ter você comigo ou esquecê-lo de uma vez por todas.

17 de abr. de 2012

time passes by [pt 1]

É engraçado pensar no passado, nas coisas que já aconteceram na minha vida e ver que algumas são em um passado tão distante, mas assim mesmo, parecem tão próximos.

Parece que foi ontem que iniciava na minha grande jornada da vida acadêmica, com meus 2 anos e meio me vi ingressando na Casinha Feliz, e posso não me lembrar de muita coisa, mas o pouco que me lembro me faz entender como hoje em dia eu ainda quero continuar estudando por um longo tempo. Acredito que foi nesse período entre o maternal e o CA que eu aprendi a aprender. Aprendi a gostar desse clima de sala de aula, de aprender a ler, escrever e ver o mundo diferente. Hoje não consigo lembrar de rostos (encontrei uma professora dia desses e não reconheci), mas ainda lembro das lições aprendidas.

Parece que foi ontem que eu praticamente implorei minha mãe para me colocar no Fausto Cardoso, porque meu primo estudava lá e eu queria passar o maior tempo possível com ele antes dele ir pro Acre (o que aconteceu no meio do ano em que fui para a primeira série, atual segundo ano). E foi lá que eu conheci algumas das pessoas que continuam na minha vida até hoje. Foram 8 anos de aprendizado, e mesmo hoje, quando 4 anos e meio já se passaram, ainda sinto falta. Sinto falta do primário com a Flávia e a Beatriz, ficando até mais tarde na escola, brincando no pátio. Sinto falta de toda terça e quinta cantar o hino, e se era dia especial (como dia da bandeira ou do soldado) cantar mais de um hino... como aquilo me irritava!! Sinto falta de começar a ser inconveniente, de brigar incessantemente com minhas, então, amigas. Sinto falta de sentir ciúmes delas... Sinto falta até das grandes burrices que fiz no ginásio (as quais volta e meia ainda me arrependo). Hoje em dia, quase não tenho contato com a maior parte dessas pessoas. Do meu então "quinteto fantástico", só resta a Letícia, que ainda hoje é uma   das minhas melhores amigas. Mas posso dizer com certeza que aprendi um pouco com cada um dos professores, cada um dos alunos, cada um dos funcionários de apoio, enfim... um pouco com todos. Incrível e infelizmente, junto comigo o legado da escola acabou, tornando a minha turma a última 801, pois a escola fechou e os contatos, aos poucos, foram desaparecendo.

Parece que foi ontem que a 801 estava reunida na sala para a festa de fim de ano, todos contando com os resultados dos concursos pra escolas técnicas, apreensivos e esperançosos em nos encontrar novamente no Ensino Médio (o que, por intermédio do destino, talvez, não aconteceu). Parece que foi ontem que eu descobri que teria de encarar a FAETEC sozinha.



(sim, tem muitos intrusos na segunda foto. sim, eu sei que vou me arrepender de postar isso. não, eu não consigo achar fotos da época do maternal-jardim que esteja minha turma pra postar aqui. Mas um dia eu coloco uma minha x.x)

time passes by [pt 2]

Então chegou o República. Minha tão amada e odiada FAETEC. O pânico se instalando por mim, todo o receio dos trotes (que acabei não levando nenhum, pff) e não conhecer ninguém, além de estar em uma escola que cabia 100000 da anterior (passei o primeiro mês me perdendo e só podia fazer o mesmo caminho para a sala). Nunca fui sociável, nunca gostei de falar com pessoas que não conheço e agora? Como fazer? A única coisa que eu pensava era: "eu devia ter ido pra FAETEC de Marechal, pelo menos lá eu conhecia alguém!". Chorei desconsoladamente pra me tirarem daquele lugar, mas não conseguiram vaga em outro lugar. Mas, depois de tudo que vivi lá, jamais me arrependerei de ter ido pra Quintino, jamais me arrependerei de ter feito a burrice de escolher Informática como curso técnico. Sem isso, eu não seria o que sou hoje (se bem que não sou lá das melhores pessoas rs), não saberia o que sei hoje, não teria os amigos que eu tenho hoje. Definitivamente, não sei o que seria minha vida sem o República. Sem as tardes de Uno, sem as 12 horas na escola (não consigo mais fazer  isso, não sei como fazia antes, nossa!), sem as tardes na Rihappy, sem os lanches e almoços ruins. Sem chegar na escola e ouvir um "o que não quiser do lanche, me dá" antes até de um "bom dia!". Sem matar aula pra fazer nada. Sem meus dias no CDM escutando música, perturbando as pessoas e andando pelos corredores. Sem ter acessos de raiva e surto por professores e principalmente, por LTP >< (dá nervoso só de lembrar). 

Cada dia que passo agora, na faculdade, eu lembro de alguma coisa que aconteceu no República. De alguém, de uma situação, de um sentimento, de saber o que é fazer aquilo que não gosta e valorizar fazer algo que eu gosto.

E agora, a faculdade... ah, a tal da faculdade! Tão temida no início e agora tão amada (acho que a FAETEC me preparou para períodos de dificuldade, porque agora parece tão mais fácil do que deveria ser). Continuar encontrando os amigos do ensino médio e os poucos restantes do fundamental, (que por acaso uma das pessoas que eu tinha perdido contato estuda no mesmo lugar que eu) aprender aquilo que realmente gosto, aprender que amo aprender. E descobrir que não acaba agora, que no final do ano, quando terminar RH, não será minha última vez na sala de aula... E que esse tempo que continuará passando tão rápido, um dia será tão repleto de novas experiências e novos conhecimentos que eu mal posso esperar para que esse futuro próximo chegue.






(falta muita gente nessas fotos, nossa... preciso de uma foto com todo mundo!!)
(a última foto = só tenho essa foto do pessoal da faculdade rs)


(Obviamente nesse meio tempo teve taekwondo, cursos, etc etc... que são assuntos pra novos posts de nostalgia)

18 de mar. de 2012

8 ou 80

Hoje eu estou emotiva. E digo 'estou' porque não 'sou' mais assim... Eu já fui, mas isso faz muito tempo.

Não gosto desses dias em que acordo sensível, porque tenho essa vontade de dizer tudo o que sinto no momento: o quanto gosto de algumas pessoas, o quanto são importantes pra mim, o quanto eu lamento por não ser uma pessoa melhor e o quanto eu queria ser forte o suficiente para ser assim por todos os dias da minha vida.

Eu não era essa pessoa ruim que sou hoje, eu me importava com os outros, queria que todos fossem felizes e queria sentir que era parte da vida delas. Mas todas aquelas que eu tentei ajudar, se aproveitaram da minha afeição e me magoaram, até que um dia eu me vi completamente destruída, sem amigos, sem ter com quem contar ou desabafar. Foi nesse dia que eu prometi que ninguém mais iria me usar, que culpa e ressentimento não seriam mais palavras existentes no meu dicionário. Que não seria mais usada, eu usaria os outros. E é isso que eu faço agora, uso os outros para o que eu preciso no momento, e depois eles são descartáveis, não preciso mais deles e não sinto absolutamente nada por eles. 

Mas pra mim não existe meio-termo, ou sou emotiva demais ou racional demais, nunca consegui equilibrar as duas coisas.

Então vez em quando, eu acordo e ainda sou aquela pessoa que eu era antes e quero falar, para aquelas poucas pessoas que ainda me importo, que essa criatura ruim que eles veem não é a verdadeira eu e que eu preciso de ajuda pra voltar a ser aquela pessoa, que eu quero voltar a me importar, que eu preciso de forças pra aparecer novamente, que eu quero ser forte, que eu quero sofrer por eles e por mim, quero sentir culpa quando faço algo errado, quero me ressentir por algo que já fiz, quero sentir saudades e quero chorar sem ter vergonha.

E é estranho dizer isso quando ao mesmo tempo em que estou aqui escrevendo, minha mãe chegou e no mesmo instante eu fingi que nada estava acontecendo, coloquei um sorriso no rosto, e ela não pôde ver que eu ainda tô aqui esperando pelo momento em que serei corajosa para voltar a ser eu mesma.

6 de mar. de 2012

As "crianças" de hoje em dia.

Agora virou moda criticar as crianças/adolescentes de hoje em dia... Ah, porque na minha época era muito melhor e blablablá. Acho que deviam todos calar a boca porque cada época não é melhor ou pior que outra, você que tem essa ilusão porque nosso cérebro prefere lembrar apenas das coisas boas. Também não vou ser hipócrita em dizer que nunca as critiquei.

Ah, as crianças/adolescentes de hoje em dia só escutam música ruim: "Justin Bieber", "Restart", "Fiuk", "Luan Santana"... (whatever).  Ok, eu também acho que tudo isso é muito, mas muito ruim... Mas na minha época não era  tão diferente com "É o Tchan!", "Backstreet Boys", "Rouge" e muito mais. E sinceramente, nada disso era bom. Mas era divertido na infância e talvez aconteça o mesmo com essas pessoas... daqui há uns 5 ou 7 anos eles começam até a se envergonhar de ter gostado disso um dia.

Ah, elas reclamam de barriga cheia: tem amigos, família, estuda, tem casa, comida e roupa lavada. AH JURA? JURA que nunca reclamou da vida quando era pré-adolescente?"? Eu era uma das mais depressivas... tudo de ruim estava acontecendo ao mesmo tempo e eu não tinha maturidade suficiente para lidar com isso (como acredito que ainda não tenho). Minha família tava cheia de problemas, pagar minha escola estava difícil (no fundamental estudei em escola particular, depois aliviou no médio), meus amigos estavam se distanciando (ou eu percebi que aqueles que eu chamava de "amigos" não valia a denominação), eu tinha amigo com bulimia, amiga que estava com problemas de saúde, junte tudo isto com a grande quantidade de hormônios que estavam surgindo e abalando meu psicológico. Por diversas vezes, pensei em desistir. Pensei em fugir de casa, de cidade, ir pra um lugar que ninguém me conhecia e me virar pra me sustentar. Pensei em acabar com minha vida, porque não estava suportando. E depois, quando fiz 15 anos... as coisas começaram a ficar mais fáceis. Não vou mentir e dizer que não tenho muitos destes problemas ainda, sim, eu tenho... mas comecei a saber lidar melhor e aprendi que não é o fim do mundo.

Ah, porque nós brincávamos na rua de sei lá o que. Ah é?? Pois na minha rua tem um monte de criança que joga futebol, queimado, brinca de pique-pega e o que fazem?? PÀRA DE JOGAR ESSA BOLA NO MEU PORTÃO! ESSAS CRIANÇAS QUE FICAM NA RUA O DIA INTEIRO...AS MÃES NEM LIGAM PRA ELAS. Mas se elas ficam em casa no computador... não sabem se divertir.

Então, antes de sair por aí criticando todas essas pessoas por "reclamarem de barriga cheia", olhem pra si mesmos e tenham certeza de que não fizeram nada disso que agora você tanto critica. Olhe para a vida dessa pessoa e veja se ela não tem reais motivos para desmoronar e querer desabafar, mesmo que em uma rede social. OBSERVE se ela não precisa de ajuda, e se precisa, AJUDEPENSE, ANTES DE CRITICAR ALGUÉM QUE VOCÊ NÃO CONHECE.


Ah, e duvido que não tenha um adulto dizendo que na época dele as pessoas se divertiam mais... quando ele mesmo estava escutando "Menudos", "Dominó" e dançando "Macarena" pelas festas à fora, ou no mínimo reclamaram que nada podiam fazer.




Ps: me preocupe muito mais com as que postam fotos fumando, bebendo, etc etc etc. Porque, essas sim, estão sofrendo grande influência da sociedade e isso não é nada bom.

6 de fev. de 2012

Racionalidade

Às vezes, ser tão racional me afeta, como se eu fosse uma espécie de sociopata que pode surtar do nada, mas agora já acostumei a não sentir compaixão, pena ou não me sentir triste por várias coisas que geralmente deixam os outros cabisbaixos, pelo contrário, não sinto nada, me dá vontade de rir ou raiva.

Grande exemplo disto aconteceu ontem, quando estava assistindo o 'Programa do Gugu' (sim, programação de domingo é mesmo horrível!) e uma mulher foi à 'cabine dos sonhos' pedir roupa e sapatos para os filhos. Em um primeiro momento, levei um baque e repensei em algumas situações da minha vida. Mas aí levaram essa mulher ao programa, e eu mudei de ideia. A mulher está desempregada, não é casada, vive de aluguel, em uma casa com dois cômodos. Essa é a hora em que geralmente os outros ficam: "Coitaaaaada!". Tudo bem, ela está fazendo uma faxina por semana pra ganhar dinheiro e tudo... Mas agora vem a parte que me revoltou: A mulher tem 7 (SETE, repito SETE) filhos, dos quais 5  e 2 são bebês moram com ela. Essa foi a hora em que eu mudei de canal, fui assistir futebol porque não conseguia lidar com aquilo. POR QUE UMA CRIATURA NESSAS SITUAÇÕES TEM SETE FILHOS?? Ninguém é tão ignorante ao ponto de não saber quantos gastos filhos tem! E trazer 7 filhos ao mundo para sequer ter um lugar decente para dormir e ter roupas doadas é muita idiotice.

Dizer que não sabe como não tê-los também é ser burro, pois agora todos sabem que existem contraceptivos e que em vários postos de saúde distribui-se camisinha de graça! COLOCA A PORRA DA CAMISINHA E PÀRA DE ENGRAVIDAR!! E porque ao invés de fazer uma faxina, não faz 5?? A maior parte das pessoas trabalham 5 ou 6 dias por semana... por que não faz o mesmo? Claro que as crianças não tem culpa disso e realmente merecem as roupas e sapatos, mas isso não muda o fato de que não tenho paciência para situações como essa, não sinto a mínima compaixão pela mulher e só não posso dormir tranquilamente à noite porque nessas horas eu vejo como o mundo está realmente perdido.

3 de jan. de 2012

Ignorance is bless

Criticar conhecendo apenas um lado da história: eu fiz isso.

A crucifiquei por fatos dos quais eu não sabia um terço. E agora, ouvindo o outro lado da história, não sei o que fazer. Por enquanto, eu finjo ignorância (ela tava bêbada, tenho dúvidas se lembra de ter me contado), mas não tenho certeza se é isso que quero fazer para sempre.

Sei que consigo agir da mesma forma de antes, mas isso é mentir para mim, e sinceramente, não é algo que eu queira. Meus sentimentos estão bagunçados, não sei como arrumá-los ou reorganizá-los. De um lado, eu ainda quero vê-lo como a pessoa que eu admirava, mas por outro eu só tenho asco, e fico dividida entre meus próprios pensamentos.

A única coisa que tenho certeza de saber é que quero escutar essa parte da história pelos lábios dele, mas isso seria traição com ela, que tanto frisou a importância da conversa não ser compartilhada com mais ninguém.

E a minha vida segue assim... confusa, complicada, uma verdadeira bagunça, que nunca consigo arrumar completamente, que eu nunca consigo saber o que fazer a seguir, quando o assunto é o lado pessoal.