29 de jun. de 2013

21 aninhos.

Nunca fui muito boa em expressar meus sentimentos... no máximo escrevo várias cartas que nunca chegam ao destinatário e são picadas em mínimos pedaços e se degradam aos poucos nos aterros sanitários. Hoje decidi tentar fazer diferença, então por favor, tente ler até o final (ou finja, sei lá rs)... Não sei se vou me fazer compreender, mas.

Entendo meu período da FAETEC como o melhor pior momento da minha vida. Odiava a escola, odiava as matérias, os professores, odiava ter de abrir mão das coisas que eu gostava para estar lá... Em 2008 eu perdi todos os meus amigos, com apenas 2 exceções e nunca me senti tão sozinha na vida. Minha vida com meus pais também não estava lá essas coisas com o processo de divórcio se iniciando. Por muito tempo (e você deve saber disso) me arrependi de ter ido pra lá... Sonhava com uma outra vida que eu nunca mais poderia ter. Hoje, não me arrependo mais... Porque, caso contrário, eu nunca teria conhecido algumas das pessoas mais importantes da minha vida. 

Não consigo mais imaginar como eu poderia ter sido se eu não tivesse vocês, se não tivessem quebrado todas as barreiras que eu tinha construído pra distanciar qualquer um que tentasse se aproximar.

Falando exclusivamente agora (afinal, deveria ser um post individual, mas não consigo não generalizar), mesmo com todos os altos e baixos que nós duas tivemos nesses já passados 5 anos, com todas as discordâncias que já tivemos, toda a distância que já criamos para evitar dores (só pra reaproximar desabafando em um momento aleatório) e todas as dificuldades uma da outra que nem sempre compreendemos, mesmo não sabendo ter essas conversas difíceis... Acredito veemente que você é uma das pessoas que me mantém em pé ainda, sobrevivendo quando tudo parece desmoronar e tudo o que quero é apagar tudo e recomeçar do zero como se nunca tivesse acontecido ou ouvido falar.

Sei que não sou a amiga ideal (passo longe disso) e que não sei bem o que falar em diversas situações... por diversas vezes tive medo de ter te magoado por comentários que não consigo deixar de fazer (e que também muitas vezes deixo de estar presente justamente pra não dificultar ainda mais), mas ainda assim eu planejo estar velhinha com você do meu lado, e nós duas lendo isso e rindo de toda essa situação.

Eu te amo, Let.
Feliz Aniversário <3 p="">

17 de jun. de 2013

The Price We Pay

Sabe, eu consigo lidar com  muita coisa... 
Se gostam de mim, ótimo; Se não gostam, melhor ainda.

Mas não sei lidar com a indiferença. Não sei lidar com a mentira e com pessoas brincando com meus sentimentos... E por mais que ninguém admita, foi exatamente o que aconteceu.

É muito difícil lidar com 5 anos da minha vida sendo mentira, com todas as fotos dos meus momentos felizes me encarando como se não fosse nada, com todas as lembranças...

Eu tenho vontade de cortar todas as fotos e torcer que as memórias também vão embora, mas aí ainda tenho outras milhares de coisas que me lembra deles. Sim, porque foram os 2, de uma vez. Duas decepções no mesmo dia. 

Já passei a noite chorando, já tirei as fotos do meu mural... Mas elas sempre retornam, porque o amo, tanto que mesmo com toda essa dor não consigo desejar mal a ele. Eu só espero que seja feliz, tão feliz quanto a minha infelicidade hoje.

Quero poder tirá-los da minha mente... e mesmo assim, sou grata porque, por mais que tenha sido uma mentira, pra mim foi verdade, pra mim foi real.

E é por isso que dói tanto. Acho que todos pagam um preço pelo amor, o meu é a minha felicidade.

14 de jun. de 2013

it hurts

Eu queria não ter visto... mas eu vi.
Eu queria não ter sentido nada... mas senti.
E doeu, muito.
Menos do que antes, mais do que eu imaginei.

Eu queria não ter de segurar lágrimas, mas eu tive.
E acho que vai ser assim... por toda a minha vida.


(será que é pedir muito não me contradizer dia após dia?)

4 de jun. de 2013

Friendship

Eu tenho essa convicção de que uma amizade verdadeira não é exatamente aquela em que você tem contato contínuo com a pessoa, mas sim aquele tipo em que se pode ficar anos sem se ver e quando se vê é como se o tempo não tivesse passado.

Hoje eu tive essa confirmação... Estava indo para o trabalho, no meu ônibus não-habitual, em um horário que já costumo estar chegando na empresa, quase dormindo, quando vejo uma pessoa familiar passando por mim e a reconheci como minha melhor amiga da época do fundamental. Uma daquelas que eu sempre brigava, ficava alguns dias ou meses sem falar e depois voltava como se nada tivesse acontecido. Encontrá-la foi uma grata surpresa - por mais que nossas casas sejam bem próximas, há quase um ano (ou até mais que isso) que não a via.

Estamos em rumos muito diferentes (inclusive ela vai casar ano que vem) e mesmo assim ainda temos tanta coisa em comum... Em um caminho relativamente curto me pareceu anos que estavam sendo atualizados e eu me vi novamente com meus 12 anos de idade, no pátio da escola, com revistas e jornais na mão falando sobre Harry Potter. Conversamos e não teve sequer aquele momento constrangedor em que não sabemos o que falar uma para a outra... Parecia natural, parecia certo... como sempre foi.

Engraçado como o tempo passa, nós mudamos, mas ainda assim continuamos com a mesma essência... Ela me fez voltar à infância e isso me fez muito bem!