13 de mai. de 2013

the almost-bad old and the good new

Em algum momento entre o "Eu o amo" e o "Nunca vou conseguir esquecer", eu percebi que já não sinto o mesmo que sentia por ele. 

Se o que eu sinto é amor? Sim.
Se algum dia esquecerei? Provavelmente não.

Mas em algum momento, esse sentimento decidiu regredir... decidiu dar margem para novas possibilidades, decidiu desligar da tortura que era e buscar a felicidade. E encontrei. 

Aonde? Em mim, em estar sozinha, em seguir minha vida sem estar à mercê de ninguém para ser feliz... E foi neste momento em que conheci uma pessoa, para nortear meu caminho rumo à quem eu sempre quis ser, para me mostrar que eu posso ter a idade que eu tenho, que eu posso me divertir, que eu posso enfrentar meus receios e vergonhas, que eu posso me apaixonar novamente sem ter medo de me machucar, pois o passado deve ser deixado para trás, na lembrança e no aprendizado.

Uma das coisas mais difíceis (provavelmente "A coisa mais difícil") que tive de fazer nos últimos tempos foi me despedir dele, do sorriso dele, dos olhos castanhos dele que parecem ler minha alma e toda a alegria que emana dele e distribui para as pessoas ao redor. 

Então sou muito grata por tudo que fez por mim, o queria aqui de novo comigo me obrigando a fazer coisas que não quero. E mesmo nesses poucos meses em que estivemos juntos, eu sinto que ele foi/é uma das melhores pessoas que passou pela minha vida e eu fico muito feliz de conhecê-lo. E do meu jeitinho esquisito, eu posso dizer que o amo. <3 nbsp="">