21 de out. de 2009

time

Dizem que o tempo cura todas as feridas, as angústias, que nossa memória é como uma peneira e que as coisas são esquecidas.
De certa forma, eu concordo. Muitas são esquecidas. Mas aquelas que realmente tocam o seu coração, são impossíveis de esquecer.
Dizer que não, para mim, é se iludir... crêr no impossível. Sempre doerá, não importa quanto o tempo passe, não importa o quanto eu não pense no assunto... sempre haverá um momento, um dia, uma cena... que me lembrará da dor daqueles dias tão tristes que marcam minha vida.

Mas não ficarei deprimida, pois essas dores me fazem seguir em frente, corrigir os erros, repetir os acertos e buscar novos caminhos. Ainda acredito nas pessoas, por mais que elas me decepcionem, ou por mais que eu queira ficar só.
Meus sentimentos podem mudar, se transformar... as feridas não. Elas cicatrizam, mas sempre vão estar marcadas em mim.

20 de out. de 2009

what's real?



Eu sei que não há nada que eu possa fazer, mas eu quero fazer alguma coisa...

Só porque está na minha mente, quer dizer que não é real? Pode ser real, mesmo que só para mim! Sei que estou me iludindo, mas não me importo nem um pouco, desde que ele ainda esteja perto de mim, me aconselhando, brincando comigo e me fazendo companhia mesmo quando eu quero ficar sozinha.

Me desculpa, mas ainda não estou pronta para te deixar partir.

18 de out. de 2009

livros

Decidi dar uma pausa no processo de deixar meu blog completamente suicida a cada dia que passa, portanto, vamos variar um pouco e falar sobre coisas felizes...
Acredito que todas as pessoas que me conhecem e muitos que não conhecem também sabem do meu amor por leitura... Todas as vezes que entro em uma livraria, parece que estou em outro mundo. Se eu pudesse moraria numa biblioteca -não.
Por isso, hoje vou discursar sobre alguns dos livros que eu li atualmente e gostei.

- Onde terminam os arco-íris:
história contada por e-mails enviados entre diversos personagens, é uma história de amor entre dois melhores amigos, que não conseguem se acertar e sempre algo os separa. É bem interessante.

- O morro dos ventos uivantes:
Bom, é um livro beeem complexo, com muitas palavras difícies, mas a história é linda. Na verdade, é uma história de amor e ódio narrada, que me faz ficar um pouco indecisa sobre qual lado da história eu gostava, porque não existe um lado bom e um lado ruim como normalmente. Os dois são bem humanos e demonstra os sentimentos que todos temos.

- Fortaleza Digital / Ponto de Impacto:
Ambos os livros de Dan Brown. Contam sobre organizações dos Estados Unidos, de modo bem legal. Sou meio suspeita pra falar, mas os dois me deixaram lendo direto, sem querer parar. Pena que acaba.

- O Vendedor de Sonhos - o chamado:
Para ser bem sincera, quando descobri que o autor escrevia livros de autoajuda, fiquei tensa, achando que tinha comprado o livro errado para ler. Mas pelo contrário, justamente por causa dele a dor que eu estava sentindo não passou, mas foi redirecionada. Eu passei a tentar compreender as pessoas e ter um relacionamento melhor com as pessoas ao meu redor, ver as coisas pequenas da vida e refletir muito sobre alguns aspectos meio escusos. Quero comprar o segundo livro agora.

- Espumas Flutuantes:
é um livro de poesias/poemas de Castro Alves. Bem legal para quem gosta desse tipo de leitura.

- Crepúsculo/Lua Nova/ Eclipse / Amanhecer: Acho, só acho, que não preciso dizer nada. Gosto muito da saga, e talz, mas não suporto o fato de ser narrada pela Bella. Ela é muito chata [não me recriminem]. Minha mãe gosta da saga também, o que eu acho bem tenso. O.o Team Jacob ♥

- Harry Potter (todos): Não canso de ler e reler... Meus preferidos <3. A riqueza de detalhes que a J.K. apresenta durante a saga me deixa um pouco desconcertada. Há sempre um detalhe que deixo passar, e, ao reler fico pasma.

14 de out. de 2009

Eu realmente não sei o sentido da minha vida. Não tenho nada a oferecer a ninguém, não tenho pelo que lutar e meus sonhos fracassam de forma terrível. E continuo aqui... é frustrante quando se pensa dessa maneira >.<.

9 de out. de 2009

vazio

Sabe aquela sensação de impotência? Em saber que você quer fazer alguma coisa, mas é incapaz?


Eu trocaria feliz minha vida pela sua, pelo menos ela teria sentido... eu não seria apenas um robô programado para fazer o que me é obrigado. É assim que me sinto agora. Não sinto sono, nem fome... Não sinto nada. Estou completamente vazia de emoções... É realmente complicado quando você deixa de sentir tudo, menos a dor. Meu coração não pàra de sangrar e, a cada segundo, uma facada nova o atinge no mesmo lugar, para que a ferida não cicatrize. Mesmo se não atingisse, não adiantaria... Sempre sentirei sua falta, por mais que eu negue.

Minha família não entende minha dor: eles tentam me fazer esquecer. Não adianta, eu não vou esquecer nunca! Tente me fazer lembrar dos momentos bons, tente me fazer rir... nessas horas eu me permito lembrar dele... Não dói.

Vejo seu sorriso de felicidade em minha mente, e logo depois olho para o chão e vejo areia, e percebo que posso estar pisando em você sem nem mesmo saber. Suas cinzas serão livres, assim como você queria. Vais poder viajar o mundo
inteiro...



Eu morreria em seu lugar.

8 de out. de 2009

>> luto <<


Muitas vezes eu me repreendo por não tentar fazer novas amizades, sair com os antigos amigos, expressar meus sentimentos. Mas de nada me adianta fazer tudo isso, se quando eu me apego à alguém, essa pessoa é tirada de mim de forma brutal. É realmente frustrante.

Construir uma amizade é muito difícil para mim, uma grande parte da minha alma tem receio de chegar perto das pessoas, com medo de se machucar. E, quando alguém retira todas as barreiras por mim impostas, a barreira da vida a tira de mim. Não se apegar é a solução... mas como não se apegar à alguém que te faz tão bem? Que te faz rir sem dizer uma palavra? Que se importa com você? Que sofre quando está você está triste, e faz de tudo para te ver feliz? A vida é injusta demais!

LUCAS HENRIQUE, você foi uma das pessoas mais importantes da minha vida. Meu irmão, meu companheiro, meu anjo. Você me deixou fisicamente, mas estará sempre vivo no meu coração. Gostaria de ter aproveitado mais sua breve presença em minha vida, de ter expressado tudo o que sinto por você. Hoje sei o quanto errei em relação à você, mas agora é tarde demais para eu mudar isso. Você mudou muitas coisas em mim, me fez uma pessoa melhor do que era antes. Me perdoe por chorar por sua perda, e não felicitar por ter vivido, como você me pediu. Eu te amo, guri. Muito obrigada por fazer parte da minha trajetória. Descanse em paz, meu anjo! ♥


♪ Hoje eu sou o que restou da dor...da minha dor.

6 de out. de 2009

abutres, hienas & andorinhas

- Certa vez houve uma inundação numa imensa floresta. O choro das nuvens que deveriam promover a vida, dessa vez anunciou a morte. Os grandes animais bateram em retirada fugindo do afogamento, deixando até os filhos para trás. Devastaram tudo o que estava há frente. Os animais menores seguiam seus rastros. De repente uma pequena andorinha, toda ensopada, apareceu na contramão procurando a quem salvar.


As hienas viram a atitude da andorinha e ficaram animadíssimas. Disseram: 'Você é louca! O que poderá fazer com um corpo tão frágil?'. Os abutres bradaram: 'Utópica! Veja se enxerga sua pequenez!'. Por onde a frágil andorinha passava era ridicularizada. Mas, atenta, procurava alguém que pudesse resgatar. Suas asas batiam fatigadas, quando viu um filhote de beija-flor debatendo-se na água, quase se entregando. Apesar de nunca ter aprendido a mergulhar, ela se atirou na água e com muito esforço pegou o diminuto pássaro pela asa esquerda. E bateu em retirada, carregando o filhote no bico.


Ao retornar, encontrou outras hienas, que não tardaram a declarar: 'Maluca! Está querendo ser heroína!' Mas não parou; muito fatigada, só descansou após deixar o pequeno beija-flor em local seguro. Horas depois, encontrou as hienas embaixo de uma sombra. Fitando-as nos olhos, deu a resposta: 'Só me sinto digna das minhas asas se eu as utilizar para fazer os outros voarem!'.


[...]


- Há muitas hienas e abutres na sociedade. Não esperem muito dos grandes animais. Esperem deles, sim, incompreensões, rejeições, calúnias e necessitada doentia de poder. Não os chamo para serem grandes heróis, para terem seus feitos descritos nos anais da história, mas para serem pequenas andorinhas que sobrevoam anonimamente a sociedade amando desconhecidos e fazendo por eles o que está ao seu alcance. Sejam dignos de suas asas. É na insignificância que se conquistam os grandes significados, é na pequenez que se realizam os grandes atos.

(Retirado do livro 'O vendedor de sonhos - o chamado' por Augusto Cury)