31 de dez. de 2013

2013/4

Ok, faltam apenas algumas horas pra terminar 2013 e deixei pros últimos momentos, como sempre rs. Este foi um ano morno, nem bom nem ruim, sem muitas coisas boas pra comentar, mas também sem tantas memórias ruins. Então, este post vai ser mais um “obrigado por me aturarem” do que qualquer outra coisa – tentem não dormir, por favor.

Iuri e Renann (usarei essas cores pra identificação... então se quiser, pode pular pra cor correspondente ao seu nome J)

Parafrasendo Chiquititas (desculpe por isso rs): “Não há memórias em que não apareçam e nem lembranças em que elas ele não estejam... tanto nos dias tristes e felizes, foi com elas ele que ri e chorei” define bastante minha infância com você. Incontáveis vezes que tive de responder: “Ele é seu irmão? seu primo? seu namorado? o que ele é seu, então?” e lá pela 100ª vez começa a ficar irritante.

99% das amizades de infância estão fadadas a terminar – seja por distância ou, sei lá, circunstâncias da vida -, mas não é como se tivéssemos escolha, huh¿ Não é como se você fosse apenas “meu amigo de infância”, é meu primeiro amigo, é com quem tenho as primeiras memórias da minha vida, é mais do que as palavras ‘amigo’, ‘irmão’ e ‘família’ significam pra mim e por mais que tenhamos nossas diferenças de opinião, não existe Fernanda sem Iuri. Rs

Então aparece essa pessoa irritante na minha vida, que (sabe-se lá Deus o porquê) usa tênis trocados e metade da calça comprida e a outra, curta. E que me faz rir, mesmo quando tudo parece desmoronar!

Nunca fui (e ainda não sou) boa em iniciar conversas com desconhecidas, mas contrariando as expectativas, consegui conversar numa boa com você, em certa tarde, em certo exame de faixa em certo sítio.  E a partir daquele dia várias pizzas e vários momentos inesquecíveis aconteceram... Parece que foi ontem, mas já faz é tempo, né? rs

Acho que a sociedade tende a rotular todas as relações entre indivíduos, então logo as perguntas irritantes retornaram, mas deixa que pensem o que quiserem, a gente se entende e é isso que importa. Rê, por mais que não diga isso com frequência, você é absolutamente importante pra mim... é aquela pessoa que quando acontece algo bom ou ruim passa pela minha mente um: "vou falar com o Renann" e sinceramente, não sei o que seria da sem você.

E, segundo um artigo da SuperInteressante, amizades que permanecem por mais de 7 anos, duram pelo resto da vida... então sinto muito informar, mas vão ter de me aturar por muito tempo ainda.


Eu amo vocês <3 o:p="">

6 de nov. de 2013

O fim está próximo

O tempo está passando muito rápido! Entre frustrações e momentos divertidos, eu me vi passando pelo meu aniversário (que a propósito foi um dia muito curto e assim não vale!! u.u) e aí percebo que o ano está acabando.

É engraçado porque mentalmente já tô fazendo uma espécie de retrospectiva do ano de 2013 (por mais que tenhamos praticamente 2 meses ainda pela frente) e espero esse ano poder fazer algo de bom para alguém no Natal - ainda estou decidindo o quê e pra quem (e se vai ser só pra uma pessoa).

Algumas coisas estão passando pela minha cabeça - coisas que não compreendo e que também não quero compartilhar - e eu espero que vão embora logo!

P.S.: eu tinha um texto mental muito maneiro de aniversário, mas esqueci completamente assim que fiz login rs

22 de jul. de 2013

Falar menos X Pensar e agir mais.

Prezo muito pela liberdade de expressão e pela sinceridade: todo mundo tem direito e deve sim dizer o que pensa. Mas nessa época toda de inclusão digital, redes sociais e afins... acho que as pessoas deveriam parar um pouco de se expressar e ouvir mais um pouco; Ler mais um pouco... pensar mais um pouco.

Tenho visto muito ultimamente opiniões tão convictas sobre os manifestos no RJ... Tantos protestos em tantos diferentes lugares. Mas cara, realmente acredito que 80% dessas pessoas nem fazem ideia do porquê de estarem protestando. São tantos tópicos e tão diferentes, que não possuem foco. E sem foco, nunca se terá um resultado satisfatório.

Não estou dizendo que sou contra as manifestações... muito pelo contrário. Sou plenamente à favor, desde que se saiba o que está se reivindicando e não vá simplesmente por ir... por um "o que vou contar aos meus netos?". Seus descendentes estarão muito mais interessados em saber o que você fez se tiver consciência do porquê de ter feito.

Não vá por um: "PASSAGEM HOSPITAL CORRUPÇÃO EDUCAÇÃO"

Escolha um. Reivindique. Mostre sua opinião. Batalhe. Conquiste. Reinicie o ciclo. E NUNCA DEIXE DE TENTAR... se tiver 1% de chance... agarre-a! Mas o faça conscientemente.

Escolha suas batalhas... O melhor lutador sabe quando deve se retirar da luta. Sabe dizer um 'não'. E antes de querer reivindicar melhorias... as faça você mesmo.

Pare de jogar lixo no chão, não roube energia, não finja que não percebeu quando recebeu troco a mais. Não se omita em uma injustiça. Porque não existe maior hipocrisia do que falar sobre honestidade e transparência na política, quando não se é honesto nem consigo mesmo.

(Só pra constar, não fui em nenhuma manifestação - pelo contrário, corri do tumulto -, não achava correto eu sair em uma passeata sem saber ao menos qual era o intuito daquilo. Melhorias? Ótimo! Mas de quê? Pra quê? Como pode ser feito? Quem vai fiscalizar? Quais as consequências disso?)

29 de jun. de 2013

21 aninhos.

Nunca fui muito boa em expressar meus sentimentos... no máximo escrevo várias cartas que nunca chegam ao destinatário e são picadas em mínimos pedaços e se degradam aos poucos nos aterros sanitários. Hoje decidi tentar fazer diferença, então por favor, tente ler até o final (ou finja, sei lá rs)... Não sei se vou me fazer compreender, mas.

Entendo meu período da FAETEC como o melhor pior momento da minha vida. Odiava a escola, odiava as matérias, os professores, odiava ter de abrir mão das coisas que eu gostava para estar lá... Em 2008 eu perdi todos os meus amigos, com apenas 2 exceções e nunca me senti tão sozinha na vida. Minha vida com meus pais também não estava lá essas coisas com o processo de divórcio se iniciando. Por muito tempo (e você deve saber disso) me arrependi de ter ido pra lá... Sonhava com uma outra vida que eu nunca mais poderia ter. Hoje, não me arrependo mais... Porque, caso contrário, eu nunca teria conhecido algumas das pessoas mais importantes da minha vida. 

Não consigo mais imaginar como eu poderia ter sido se eu não tivesse vocês, se não tivessem quebrado todas as barreiras que eu tinha construído pra distanciar qualquer um que tentasse se aproximar.

Falando exclusivamente agora (afinal, deveria ser um post individual, mas não consigo não generalizar), mesmo com todos os altos e baixos que nós duas tivemos nesses já passados 5 anos, com todas as discordâncias que já tivemos, toda a distância que já criamos para evitar dores (só pra reaproximar desabafando em um momento aleatório) e todas as dificuldades uma da outra que nem sempre compreendemos, mesmo não sabendo ter essas conversas difíceis... Acredito veemente que você é uma das pessoas que me mantém em pé ainda, sobrevivendo quando tudo parece desmoronar e tudo o que quero é apagar tudo e recomeçar do zero como se nunca tivesse acontecido ou ouvido falar.

Sei que não sou a amiga ideal (passo longe disso) e que não sei bem o que falar em diversas situações... por diversas vezes tive medo de ter te magoado por comentários que não consigo deixar de fazer (e que também muitas vezes deixo de estar presente justamente pra não dificultar ainda mais), mas ainda assim eu planejo estar velhinha com você do meu lado, e nós duas lendo isso e rindo de toda essa situação.

Eu te amo, Let.
Feliz Aniversário <3 p="">

17 de jun. de 2013

The Price We Pay

Sabe, eu consigo lidar com  muita coisa... 
Se gostam de mim, ótimo; Se não gostam, melhor ainda.

Mas não sei lidar com a indiferença. Não sei lidar com a mentira e com pessoas brincando com meus sentimentos... E por mais que ninguém admita, foi exatamente o que aconteceu.

É muito difícil lidar com 5 anos da minha vida sendo mentira, com todas as fotos dos meus momentos felizes me encarando como se não fosse nada, com todas as lembranças...

Eu tenho vontade de cortar todas as fotos e torcer que as memórias também vão embora, mas aí ainda tenho outras milhares de coisas que me lembra deles. Sim, porque foram os 2, de uma vez. Duas decepções no mesmo dia. 

Já passei a noite chorando, já tirei as fotos do meu mural... Mas elas sempre retornam, porque o amo, tanto que mesmo com toda essa dor não consigo desejar mal a ele. Eu só espero que seja feliz, tão feliz quanto a minha infelicidade hoje.

Quero poder tirá-los da minha mente... e mesmo assim, sou grata porque, por mais que tenha sido uma mentira, pra mim foi verdade, pra mim foi real.

E é por isso que dói tanto. Acho que todos pagam um preço pelo amor, o meu é a minha felicidade.

14 de jun. de 2013

it hurts

Eu queria não ter visto... mas eu vi.
Eu queria não ter sentido nada... mas senti.
E doeu, muito.
Menos do que antes, mais do que eu imaginei.

Eu queria não ter de segurar lágrimas, mas eu tive.
E acho que vai ser assim... por toda a minha vida.


(será que é pedir muito não me contradizer dia após dia?)

4 de jun. de 2013

Friendship

Eu tenho essa convicção de que uma amizade verdadeira não é exatamente aquela em que você tem contato contínuo com a pessoa, mas sim aquele tipo em que se pode ficar anos sem se ver e quando se vê é como se o tempo não tivesse passado.

Hoje eu tive essa confirmação... Estava indo para o trabalho, no meu ônibus não-habitual, em um horário que já costumo estar chegando na empresa, quase dormindo, quando vejo uma pessoa familiar passando por mim e a reconheci como minha melhor amiga da época do fundamental. Uma daquelas que eu sempre brigava, ficava alguns dias ou meses sem falar e depois voltava como se nada tivesse acontecido. Encontrá-la foi uma grata surpresa - por mais que nossas casas sejam bem próximas, há quase um ano (ou até mais que isso) que não a via.

Estamos em rumos muito diferentes (inclusive ela vai casar ano que vem) e mesmo assim ainda temos tanta coisa em comum... Em um caminho relativamente curto me pareceu anos que estavam sendo atualizados e eu me vi novamente com meus 12 anos de idade, no pátio da escola, com revistas e jornais na mão falando sobre Harry Potter. Conversamos e não teve sequer aquele momento constrangedor em que não sabemos o que falar uma para a outra... Parecia natural, parecia certo... como sempre foi.

Engraçado como o tempo passa, nós mudamos, mas ainda assim continuamos com a mesma essência... Ela me fez voltar à infância e isso me fez muito bem!