30 de out. de 2017

30/10/2017

Um dia antes do meu aniversário. Um dia antes do dia do ano que eu mais espero. E dessa vez tá maravilhoso.

Os últimos anos não foram tão legais e me fizeram ficar desanimada. Esse ano decidi fazer diferente, nada de festas, nada de parabéns, coisas desativadas e o fato de estar sem celular me ajudou bastante. Decidi vir pra Petrópolis, só eu, minha mãe e um casal de amigos. Nogueira, pra ser mais específica. Fazer meu presente ser uma cama confortável, piscina, alguém pra fazer minhas refeições e arrumar minha cama durante 3 dias.

Daí chega dia 30/10 e como que por ironia do destino começa a passar na Tela Quente o filme que mudou a forma como os últimos 2 anos e 6 dias se prosseguiram. (Vai Que Cola, pra futuras referências).

O tempo é algo subestimado e superestimado ao mesmo tempo. Superestimado por todas as pessoas que acham que o tempo vai curar tudo, como se fosse um grande curandeiro dos problemas do mundo. O tempo não cura... ele alivia de acordo com as suas ações para melhorar seu próprio desenvolvimento.

Mas é subestimado também por aqueles que passam pelos problemas e acham que nada mais nunca vai dar certo. Eventualmente fica melhor.

E sim, está muito melhor. Se ainda lembro? Claro! Se sinto falta? Não mais. Na verdade me parece algo distante, acontecido em outra vida... uma memória ruim feita para que eu amadurecesse.

Falar no telefone mais não acelera meu coração, não falar já não me é doloroso e melhor ainda, eu consigo ver um filme sem sentir como se minha vida tivesse um antes e depois. A minha vida é muito mais que isso... é muito mais que uma pessoa, e definitivamente é mais que dois idiotas.

E se hoje eu consigo lembrar de uma das piores memórias da vida e ainda rir das piadas... Eu posso muita coisa!

"Mas Jéssica, sabe por que não tenho emprego? Porque eu tô desempregado!" (Cola, Vai Que) haahahha 

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