Eu sou o depois... o "depois te ligo", "depois conversamos".
Eu sou o depois... o "vamos marcar um dia" ou "vamos ver".
Eu sou o depois... o "depois te falo", "mais tarde vemos isso", "depois te explico".
Eu sou o depois... o "meu carro quebrou", "lembrei que tinha médico".
Eu sou o depois... o "chegou visita", "fui ajudar o vizinho".
Eu sou o depois... o "está chovendo", "posso deixar pra amanhã?"
Eu sou o depois... "depois te vejo", "depois te olho", "depois te noto".
Eu sou o depois... o "depois te amo".
Estou cansada de tantas desculpas, de nunca ser prioridade pra ninguém...
De praticamente implorar por amizades ou por encontros, que demoram meses para acontecer.
De correr atrás quando ninguém corre atrás de mim.
De lembrar, mas nunca ser lembrada.
De conversar sozinha, rir sozinha e principalmente chorar sozinha.
Porque, para uma imediatista como eu, que sempre dou um jeito de fazer tudo ao mesmo tempo, o depois é quase uma eternidade.
Estou cansada de escutar e não ser ouvida quando preciso.
De auxiliar nas crises e nunca ter ninguém pra fazer o mesmo por mim.
De oferecer um abraço e um ombro amigo, e nunca ter um cafuné em retorno.
De dar palavras e só receber silêncio.
Ou mesmo de oferecer meu silêncio e só receber o vazio.
Eu sou sempre o depois...
Então depois eu vivo.
Eu sou o depois... o "vamos marcar um dia" ou "vamos ver".
Eu sou o depois... o "depois te falo", "mais tarde vemos isso", "depois te explico".
Eu sou o depois... o "meu carro quebrou", "lembrei que tinha médico".
Eu sou o depois... o "chegou visita", "fui ajudar o vizinho".
Eu sou o depois... o "está chovendo", "posso deixar pra amanhã?"
Eu sou o depois... "depois te vejo", "depois te olho", "depois te noto".
Eu sou o depois... o "depois te amo".
Estou cansada de tantas desculpas, de nunca ser prioridade pra ninguém...
De praticamente implorar por amizades ou por encontros, que demoram meses para acontecer.
De correr atrás quando ninguém corre atrás de mim.
De lembrar, mas nunca ser lembrada.
De conversar sozinha, rir sozinha e principalmente chorar sozinha.
Porque, para uma imediatista como eu, que sempre dou um jeito de fazer tudo ao mesmo tempo, o depois é quase uma eternidade.
Estou cansada de escutar e não ser ouvida quando preciso.
De auxiliar nas crises e nunca ter ninguém pra fazer o mesmo por mim.
De oferecer um abraço e um ombro amigo, e nunca ter um cafuné em retorno.
De dar palavras e só receber silêncio.
Ou mesmo de oferecer meu silêncio e só receber o vazio.
Eu sou sempre o depois...
Então depois eu vivo.