6 de fev. de 2016

I love you

Há muito tempo não escrevo. Não por falta de vontade e sim por falta de assunto. Não quero ficar aqui me repetindo sobre a mesma coisa, que é basicamente tudo o que está acontecendo na minha vida.

Mas hoje está sendo inevitável.

Hoje é sábado de carnaval. Eu tô sozinha em casa e fui eu quem escolheu isso. Porque eu sabia o que ia acontecer... Chegar numa casa cheia de pessoas e fingir sorrisos ou esconder lágrimas. Fingir uma felicidade que eu não tenho para não estragar o divertimento alheio. Eu ficaria sozinha num mar de gente.

Mas claro que o motivo da minha escrita tem nome e sobrenome muito conhecidos no meu coração. Ele foi viajar com a namorada, o filho e um primo. E eu insisti muito para que ele fosse, quando relutou em me deixar nesse momento de dor que estou passando atualmente. "Que tipo de amigo eu seria em ir e te deixar sozinha sem ter como voltar rápido?".

Mas que tipo de amiga eu seria em fazê-lo ficar por mim? Meu amor por você é tão grande que ultrapassa as minhas barreiras de egoísmo e eu jamais faria tal coisa. Na verdade, eu fiquei feliz por ter ido.

Agora eu tô morrendo de saudade, mesmo tendo menos de 24 horas que nos falamos e estou morrendo de ciúmes porque está com ela e não comigo. Porque ele é dela e não meu. Porque essa é uma luta que eu nunca ganharia.

Eu continuo sendo grande defensora da amizade entre homem-mulher. E eu sou acima de tudo amiga, assim como ele é meu melhor amigo. E sim, pode ter amizade desse tipo sem amor. Mas esse não é nosso caso.

Eu sou completamente apaixonada por ele. De uma forma que me faz escutar (e cantar!) pagode e sertanejo na sala enquanto rio e choro ao mesmo tempo. 

Porque eu tô devastada de ciúme e saudade, mas tô muito feliz por saber que está onde quer estar e desejo mesmo que esteja se divertindo muito. E vou tentar não pensar que nesse momento você está deitado ao lado dela, e não do meu.

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