11 de mai. de 2015

11-05-15

Para muitas coisas eu prefiro agir com a razão. Pensar antes de tomar uma atitude precipitada e não ser tão inconsequente quanto 80% das pessoas que conheço fariam.

Prezo a verdade independentemente da dor que venha a causar. Tenho um lema que diz: "não me pergunte se não quer ouvir a resposta". Isso gera consequências para mim... Muitas pessoas se afastam na primeira ocasião e outros sequer se aproximam, pois entendem como grosseria.  Eu tenho consciência disso... eu sei que afasto os outros, mas não consigo evitar de ser assim, é o meu jeito. Ninguém do meu ciclo social familiar espera que eu seja legal ou simpática, e se surpreendem quando sou. Mas sempre foi uma ferida.

Há tempos que estou tendo discussões repetitivas com a minha mãe, mas dessa vez ela decidiu abrir essa ferida, deixá-la aberta e sangrando. Falar que não tenho sentimentos foi a pior parte.

Meu maior medo sempre foi ficar sozinha. E, por mais que me isole voluntariamente às vezes, me sentir só me destrói. Por mais que eu saiba que tenho amigos (não muitos, mas tenho), eu também sei que nem sempre eles estão disponíveis, que todos têm sua própria vida.

Eu racionalmente sei que não estou sozinha, mas é assim que me sinto sempre que estou em casa, sempre que não tem ninguém me olhando. Sempre que a máscara cai.

Porque eu sempre finjo ser forte, mas não significa que eu seja.

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