17 de jun. de 2013

The Price We Pay

Sabe, eu consigo lidar com  muita coisa... 
Se gostam de mim, ótimo; Se não gostam, melhor ainda.

Mas não sei lidar com a indiferença. Não sei lidar com a mentira e com pessoas brincando com meus sentimentos... E por mais que ninguém admita, foi exatamente o que aconteceu.

É muito difícil lidar com 5 anos da minha vida sendo mentira, com todas as fotos dos meus momentos felizes me encarando como se não fosse nada, com todas as lembranças...

Eu tenho vontade de cortar todas as fotos e torcer que as memórias também vão embora, mas aí ainda tenho outras milhares de coisas que me lembra deles. Sim, porque foram os 2, de uma vez. Duas decepções no mesmo dia. 

Já passei a noite chorando, já tirei as fotos do meu mural... Mas elas sempre retornam, porque o amo, tanto que mesmo com toda essa dor não consigo desejar mal a ele. Eu só espero que seja feliz, tão feliz quanto a minha infelicidade hoje.

Quero poder tirá-los da minha mente... e mesmo assim, sou grata porque, por mais que tenha sido uma mentira, pra mim foi verdade, pra mim foi real.

E é por isso que dói tanto. Acho que todos pagam um preço pelo amor, o meu é a minha felicidade.

14 de jun. de 2013

it hurts

Eu queria não ter visto... mas eu vi.
Eu queria não ter sentido nada... mas senti.
E doeu, muito.
Menos do que antes, mais do que eu imaginei.

Eu queria não ter de segurar lágrimas, mas eu tive.
E acho que vai ser assim... por toda a minha vida.


(será que é pedir muito não me contradizer dia após dia?)

4 de jun. de 2013

Friendship

Eu tenho essa convicção de que uma amizade verdadeira não é exatamente aquela em que você tem contato contínuo com a pessoa, mas sim aquele tipo em que se pode ficar anos sem se ver e quando se vê é como se o tempo não tivesse passado.

Hoje eu tive essa confirmação... Estava indo para o trabalho, no meu ônibus não-habitual, em um horário que já costumo estar chegando na empresa, quase dormindo, quando vejo uma pessoa familiar passando por mim e a reconheci como minha melhor amiga da época do fundamental. Uma daquelas que eu sempre brigava, ficava alguns dias ou meses sem falar e depois voltava como se nada tivesse acontecido. Encontrá-la foi uma grata surpresa - por mais que nossas casas sejam bem próximas, há quase um ano (ou até mais que isso) que não a via.

Estamos em rumos muito diferentes (inclusive ela vai casar ano que vem) e mesmo assim ainda temos tanta coisa em comum... Em um caminho relativamente curto me pareceu anos que estavam sendo atualizados e eu me vi novamente com meus 12 anos de idade, no pátio da escola, com revistas e jornais na mão falando sobre Harry Potter. Conversamos e não teve sequer aquele momento constrangedor em que não sabemos o que falar uma para a outra... Parecia natural, parecia certo... como sempre foi.

Engraçado como o tempo passa, nós mudamos, mas ainda assim continuamos com a mesma essência... Ela me fez voltar à infância e isso me fez muito bem!

13 de mai. de 2013

the almost-bad old and the good new

Em algum momento entre o "Eu o amo" e o "Nunca vou conseguir esquecer", eu percebi que já não sinto o mesmo que sentia por ele. 

Se o que eu sinto é amor? Sim.
Se algum dia esquecerei? Provavelmente não.

Mas em algum momento, esse sentimento decidiu regredir... decidiu dar margem para novas possibilidades, decidiu desligar da tortura que era e buscar a felicidade. E encontrei. 

Aonde? Em mim, em estar sozinha, em seguir minha vida sem estar à mercê de ninguém para ser feliz... E foi neste momento em que conheci uma pessoa, para nortear meu caminho rumo à quem eu sempre quis ser, para me mostrar que eu posso ter a idade que eu tenho, que eu posso me divertir, que eu posso enfrentar meus receios e vergonhas, que eu posso me apaixonar novamente sem ter medo de me machucar, pois o passado deve ser deixado para trás, na lembrança e no aprendizado.

Uma das coisas mais difíceis (provavelmente "A coisa mais difícil") que tive de fazer nos últimos tempos foi me despedir dele, do sorriso dele, dos olhos castanhos dele que parecem ler minha alma e toda a alegria que emana dele e distribui para as pessoas ao redor. 

Então sou muito grata por tudo que fez por mim, o queria aqui de novo comigo me obrigando a fazer coisas que não quero. E mesmo nesses poucos meses em que estivemos juntos, eu sinto que ele foi/é uma das melhores pessoas que passou pela minha vida e eu fico muito feliz de conhecê-lo. E do meu jeitinho esquisito, eu posso dizer que o amo. <3 nbsp="">

24 de abr. de 2013

One more chance (or change?)

E mais uma oportunidade de mudança na minha vida está me sendo ofertada. Provavelmente não sou merecedora, mas dessa vez tentarei fazer diferente. É minha chance de recomeçar, não é?

Deletar todas as impurezas da minha vida e ter uma possibilidade de tornar-me quem sempre quis ser. Sem mais mentiras: apenas meus sonhos e minha realidade. E o mais importante disto tudo é que carrego comigo todas as consequências e todas aquelas pessoas que me dão força.

Sei que a vida é um eterno aprendizado, mas posso dizer que hoje sei muito melhor quem são aqueles que me fazem bem; Continuo errando, obviamente, mas sempre evitando os erros do passado.

Deixar o passado no passado. Planejar o futuro sem esquecer de viver o presente. Levar comigo toda minha bagagem, mas saber lidar com todas aquelas que machucam.

Para muitos, esta pode ser uma pequena mudança, mas eu vou fazê-la valer a pena. Desta vez eu serei a melhor pessoa que posso ser, e desta vez não será apenas uma máscara profissional escondendo minha 'eu' interior; Pela primeira vez eu tentarei, com afinco, tornar-me a pessoa merecedora das oportunidades e dos amigos que tenho. E, se eu falhar, sei que não tem problema, porque hoje eu sei que tenho em quem me apoiar e me reerguer.


11 de abr. de 2013

And.... I'm back.

Faz um tempo que não escrevo - pra ser sincera, desde que decidi tentar esquecer minhas melancolias e jogar meu caderno fora - e eu sinto falta disso, de poder me expressar, mesmo sem saber se algum dia alguém irá ler meus pensamentos ou se daqui a um tempo (1 ano ou 2 dias, não sei) ainda terei a mesma opinião.

Li alguns dos meus textos antigos e percebi que é normal que isso aconteça... Já não vejo sentido em muitas das palavras que escrevi, em muitos dos sentimentos que expressei e agora observo de uma perspectiva completamente diferente. Não serei hipócrita ao dizer que não possuo mais estes sentimentos, sim... estão todos aqui comigo, guardados; Mas aprendi que se desapegar disso pode ser a melhor coisa que se pode fazer.

Na simbologia de jogar minhas anotações fora, eu decidi dar um basta na depressão que estava batendo à minha porta, à espreita de uma oportunidade de se aconchegar... Decidi focar em outros assuntos e deixar isso de lado. E funcionou! Já não me martirizo mais e percebi que uma mudança - seja simbólica, no visual ou até mesmos nos lugares que se frequenta - pode ser o que todos precisam. Um "sair da zona de conforto".

Agora estou de volta no jogo, com todos os meus erros e meus acertos, com toda a bagagem emocional que carrego comigo e todas as lições que tirei delas. Com todas as possibilidades que a vida guarda pra mim.

Com todo o meu 'eu'.

30 de set. de 2012

I'm completely without me.

Não consigo mais ficar em casa. Porque ficar em casa é um lembrete constante do quão minha vida pessoal poderia ir para a lixeira e ficar por lá.

Incrível como a vida profissional encaminha melhor do que eu imaginava: termino a faculdade em dezembro, tô estagiando em uma empresa muito legal e com chances de efetivação, meu curso de inglês vai muito bem, obrigada.

Mas quando o assunto é pessoal, a coisa me complica... e muito. Não suporto ficar em casa e ser lembrada que a casa não é minha, estou em um processo de dependência dos meus amigos muito grande, minha família é um desastre e eu continuo fingindo que não me importo. MAS É CLARO QUE ME IMPORTO! Não é como se eu pudesse viver sozinho, ninguém pode... nem mesmo eu, com toda minha insensibilidade. Dói saber que da minha família, a única pessoa sempre presente é minha mãe...Todos os outros se foram, até meu pai.

Quanto aos meus amigos, não posso pedir tanto deles, eles têm suas vidas, embora eu não tenha a minha. E eu já quase não tenho amigos.

Tô me sentindo sozinha. Todo o tempo. Mesmo rodeada de gente.

E o mais estranho é que o que eu mais quero é estar sozinha. Longe de todas essas angústias que estou sentindo.